Com cessão à Fifa, obras, suspensão de mando de campo e até opção técnica, estádio vascaíno termina temporada com 15 partidas. Há 26 anos, foram 10
A lista de motivos para esse ano que pode ser considerado atípico em São Januário é extensa. Logo no início da temporada, a diretoria acertou com a Fifa a cessão gratuita do estádio para que São Januário servisse como centro de treinamento para a Copa das Confederações. Em troca, o clube recebeu equipamentos de treinos - como balisas e barreiras móveis - e uma alta exposição internacional, com jogo-treino da Itália e atividades da campeã do mundo Espanha e da seleção brasileira, que treinou na véspera da final no estádio do Vasco antes de se sagrar campeã da competição organizada pela Fifa. Ainda com o técnico Paulo Autuori, o time jogou apenas a estreia do Brasileiro no seu estádio - venceu a Portuguesa por 1 a 0 - e depois viajou para enfrentar Atlético-MG e Bahia em Volta Redonda.
O segundo motivo que levou o Vasco a deixar São Januário em segundo plano foi econômico. De olho na renda, a diretoria levou o confronto com o Corinthians para Brasília. Apenas sob aspecto financeiro, a partida valeu à pena. Afinal, o clube levou mais de R$ 1,5 milhão entre renda (o Vasco ficou com R$ 841 mil) e a venda da partida - uma empresa terceirizada pagou cerca de R$ 800 mil pela organização do confronto com os paulistas. Mas o prejuízo técnico saiu caro: Vasco e Corinthians empataram por 1 a 1 e os torcedores brigaram na arquibancada, o que provocou a suspensão de quatro mandos de campo para cada clube no Brasileiro.
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